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domingo, 4 de setembro de 2011

A Cabeça de Salomé

Autor: Ana Paula Tavares
Páginas: 144
Depósito Legal: 321 329/10
Editora: Editorial Caminho

Autor
Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, sul de Angola, em 1952. É historiadora com doutoramento em História e Antropologia. Em Angola, publicou Ritos de Passagem (1985) e em Cabo Verde, O Sangue da Bunganvília (1998). Em Portugal publicou, de poesia: O Lago da Lua (1999), Dizes-me Coisa Amargas Como os Frutos (2001), Ex-Votos (2003) e Manual Para Amantes Desesperados (2006). Publicou ainda A Cabeça de Salomé (Crónica, 2004) e Os Olhos do Homem que Chorava no Rio (Prosa, 2005 – em parceria com Manuel Jorge Marmelo). Tem também publicados estudos sobre História de Angola e está presente em diversas antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha e Suécia.
 Sinopse
"Deslizar os dedos por manuscritos antigos"; é o que fazem as vozes enunciadoras das crónicas de A Cabeça de Salomé, cujo corpo poético apreende, por entre o fluir de sons, tradições, cheiros e sabores, a arquitectura insondável dos mistérios da vida, da terra, da magia das letras do mundo angolano de Paula Tavares. Palavras borbulham, transgressoras, no avesso do mito bíblico subvertido: é a cabeça de Salomé a ofertada, mas num cesto cokwe... Tecido por intenso erotismo da linguagem, novos olhares femininos se impõem, seja pela saudade amorosa do velho Kinaxixe, seja pela cartografia dos sonhos de Felícia, seja ainda pela crítica à demolição do palácio de Ana Joaquina. Este livro trata, em última instância, da sedução: da mulher, da terra, da palavra. Merece ser lido, em silêncio, como num ritual de amanhecer...
Opinião
A Cabeça de Salomé reúne um conjunto de contos/crónicas da angolana Ana Paula Tavares, e tem como base as tradições e costumes do país de origem da autora. Com uma visão essencialmente feminista do dia-a-dia da população angolana com as suas crenças e ditados, a obra tenta transmitir todo o sofrimento e angustia do povo angolano dos pós-guerra. Com um estilo algo complexo e confuso, termos e dialectos muito específicos, Ana Paula Tavares, nem sempre consegue o seu objectivo com a clareza necessária.
2/5

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