Páginas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Reflexão

“Um homem bom gosta das pessoas e usa as coisas”.
“Um homem mau gosta das coisas e usa as pessoas”.
O Anjo Branco, José Rodrigues dos Santos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Nova Aquisição

Coração das Trevas

Autor: Joseph Conrad
Titulo Original: Heart of Darkness
Páginas: 96
ISBN: 978-989-554-756-2
Tradução: Maria Dias


Autor
Joseph Conrad escritor britânico, de origem polaca, nasceu em Berdyczew, a 3 de Dezembro de 1857. O mar e as suas gentes dominam os seus livros. Natural para quem se tornou marinheiro aos 17 anos de idade. Faleceu em Bishopboune, a 3 de Agosto de 1924.
Sinopse
É um clássico da literatura universal, que conta a história de Marlow e do seu encontro com influências maléficas nas densas florestas africanas e com um homem chamado Kurtz. Este livro revela um choque entre civilizações: os colonizados e os colonizadores europeus e os aspectos da natureza humana que condicionam essas relações.
Opinião
O livro relata a viagem de Marlow, ao serviço de uma companhia marítima inglesa no transporte de marfim, pelas profundezas do continente africano e o seu encontro com o carismático Kurtz. O autor relata com dureza a realidade das civilizações mais selvagens de África e o encontro do protagonista, homem civilizado e criado na Europa, com os seres mais primários do interior das florestas. Marlow fica fascinado com a personalidade de Kurtz, um homem muito respeitado na Europa, pois é o maior fornecedor de marfim da companhia, e pelos selvagens, pois conseguiu viver em condições precárias durante muitos anos no seu meio. Este clássico revela a diferença entre civilizações e os condicionantes da formação da natureza humana. Uma obra que não me fascinou completamente devido à dificuldade de concentração no desenvolvimento da história, pois nem sempre se apresentou de uma forma linear e de fácil entendimento.
2/5

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sandokan, Os Piratas da Malásia

Autor: Emilio Salgari
Titulo Original: Los Piratas de Malásia
Páginas: 284
ISBN: 84-9789-930-X
Tradução: Barbara Caruso

Autor
Emilio Salgari, escritor italiano (1862-1911), assinou alguns dos romances de aventuras mais populares de todos os tempos. Nascido em Verona, no seio de uma família burguesa, o jovem Salgari desde cedo se interessou pelo mundo atractivo das viagens marítimas. Escreveu para jornais distintos e o seu primeiro romance, Os Mistérios da Selva Negra, surgiu em 1889, inaugurando uma série de oitenta títulos. Entre estes encontra-se o ciclo de onze romances passados na Malásia que popularizou a personagem de Sandokan e inclui O Tigre da Malásia, Os Piratas da Malásia e O Rei do Mar, entre outros. Depois da morte da sua esposa, Salgari decidiu acabar com a sua vida cometendo “harakiri” no alto do Vale de San Marino. Outras obras suas são: A Cimitarra de Buda, O Rei da Montanha, Um Drama no Oceano Pacífico, O Corsário Negro, Os Peles-Vermelhas, O Leão de Damasco e As Maravilhas do Ano 2000.
Sinopse
Sandokan, o maior herói dos romances de Salgari, é um órfão malaio cujos pais foram assassinados pelos invasores britânicos. Despojado do seu legítimo trono, Sandokan reúne ao seu redor os mais ferozes piratas da região para combater os colonizadores ocidentais. A sua guarida situa-se na ilha de Mopracem – pelo que passaram a ser conhecidos como “os tigres de Mopracem” -, a partir de onde urdem planos estratégicos para desarmar, vez após vez, a marinha britânica. Sandokan, sempre acompanhado do seu leal amigo, o tenente português Eanes de Gomera, consegue assim vencer duras batalhas em defesa dos pequenos reinos nativos e dizimar as tropas inimigas. A acção, a fantasia, o idealismo e a paixão de que Salgari soube dotar os seus romances, tornaram um pirata sangrento num dos mais heróicos e nobres guerreiros asiáticos. O autor criou um universo mágico, pois documentou os seus livros com tenacidade insuflando-os com a viva imaginação de que era possuidor.
Opinião
Esta aventura de piratas tem como base o companheirismo, temática frequente nos livros de Salgari (como acontece por exemplo na obra O Corsário Negro, outra obra do autor que já li). A história começa com a abordagem por parte de Sandokan e os seus leais companheiros a um navio nos mares da Malásia. Durante este ataque são capturados Kammamuri e a sua patroa A Virgem do Pagode do Oriente, que após a narração do seu drama a Sandokan, este descobre um parentesco com a dama e um inimigo comum o rajá de Sarawak, James Brooke (o exterminador de piratas). Com o objectivo de resgatar Tremal-Naik (patrão de Kammamuri), Sandokan, juntamente com o seu fiel irmão português Eanes de Gomera e os restantes tigres partem para Sarawak, onde se desenrola esta fantástica aventura. Um livro juvenil (mas não só para público mais novo) com uma história de acção, onde se destacam valores importantes como a coragem, a lealdade, o companheirismo e a justiça. Uma bela aventura, com cenários exóticos, em que o autor consegue transformar em herói, um temível pirata dos mares da Malásia.
3/5

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

As Ondas

Autor: Virginia Woolf
Titulo Original: The Waves
Páginas: 224
ISBN: 84-8130-531-6
Tradução: Lucília Rodrigues


Autor
Virginia Woolf nasceu em Londres em 1882 e suicidou-se em Lewes, em 1941. O seu pai era historiador e filósofo, tendo ela crescido num ambiente de intelectuais. Woolf dominou a técnica do denominado “fluxo de consciência”, em que a personagem expõe os seus mais profundos sentimentos; manejou o idioma com destreza e penetrou nas dúvidas existenciais do ser humano. A Viagem (1915) e Noite e Dia (1919), os seus primeiros romances, passaram despercebidos. Começou a ser conhecida com O Quarto de Jacob (1922) e Mrs. Dolloway (1925). Rumo ao Farol (1927) foi elogiado pela sua originalidade, consagrando-se definitivamente com Orlando. Uma Biografia (1928), As Ondas (1931) e Entre os Actos (1941). Distinguiu-se pelos seus estudos sobre a condição feminina, como se pode comprovar em Um Quarto Que Seja Seu (1929) e Os Três Guinéus (1938).
Sinopse
Com As Ondas, Woolf sabia que mergulhava nas profundezas do ser humano. Fê-lo com um manejo da língua quase poético. Expôs a análise pessoal em monólogos elaborados. Queria que fosse uma obra perfeita, e conseguiu-o, em muitos sentidos. As Ondas narra as vivências de um grupo de seis pessoas através do tempo. Elas crescem, amadurecem e envelhecem, num processo visto de uma perspectiva interior. São indivíduos que arrastam as suas características, os seus medos e as suas solidões, e os comunicam entre si. Seis mundos que formam um só. Através das suas personagens, Woolf expõe os temas que constituem a sua preocupação constante: a passagem do tempo, o sentido da existência humana, a realidade das coisas e a morte. Estas questões metafísicas tomam forma nos membros do grupo de amigos que protagonizam a obra. Bernard, curioso e verbalmente criativo; Susan, interessada na unidade familiar; Rhoda, insegura e temerosa; Jinny, sensual e superficial; Neville, com a sua obsessão pela ordem e rigor intelectuais; Louis, com o seu complexo de inferioridade. Os seis admiram Percival, personagem fundamental que não tem voz no romance e cuja morte marca um ponto crucial. Todos temos um pouco de cada um destes amigos. Sofremos os seus problemas e as suas dúvidas; vivemos a nossa própria solidão no meio dos outros. A mestria de Woolf está em ter chegado a estes fugidios cantos do espírito humano. Como as ondas.
Opinião
Um livro que aborda os temas mais profundos da natureza humana de uma forma original e com uma escrita muito cuidada. A obra conta a história de seis personagens ao longo da vida, através de monólogos elaborados e intimistas. Para a autora são mais importantes os sentimentos, medos e pensamentos das personagens do que os factos “materiais” vividos pelos mesmos. A linha orientadora do livro não é linear, sendo muitas vezes difícil acompanhar o evoluir da história, pois a mesma segue o caminho disperso dos monólogos das seis personagens. Uma obra complexa de leitura não muito fácil (“forçando” o leitor a uma atenção redobrada para acompanhar o desenvolvimento da narrativa), com uma escrita poética e muito intimista que foca essencialmente as problemáticas dos medos, solidão e morte. Não é um tipo de literatura que me fascina particularmente, o que levou a que demorasse mais tempo que inicialmente previsto para a sua leitura.
2/5

Novas Aquisições

Colecção Visão
1 – Este país não é para velhos, Cormac McCarthy
2 – Eu sou a lenda, Richard Matheson
3 – Casino royale, Ian Fleming
4 – Million dollar baby, F.X. Toole
5 – O estranho caso de Benjamin Button, F. S. Fitzgerald
6 – Precious – A força de uma mulher, Sapphire

terça-feira, 30 de novembro de 2010

75º Aniversário da Morte de Fernando Pessoa

“Ler é sonhar pela mão de outrem.”
Livro do Desassossego

Os Crimes do Relâmpago

Autor: Ed McBain
Titulo Original: Lightning
Páginas: 238
ISBN: 972-611-702-X
Tradução: Sophie Vinga

Autor
Ed McBain, cujo nome verdadeiro era Salvatore A. Lombino, nasceu a 15 de Outubro de 1926 em Nova Iorque. Estudou no Hunter College e teve vários empregos: tocou piano numa banda de Jazz, leccionou em escolas secundárias e trabalhou na agência literária Scott Meredith. O seu romance mais famoso, The Blackboard Jungle, data de 1954 e é uma história de violência passada numa escola secundária de Nova Iorque e foi adaptado ao cinema no ano seguinte. Quase todos os livros escritos sob o pseudónimo de Ed McBain são histórias policiais, cuja acção decorre no 87.º distrito de uma “grande cidade má”, muito parecida com Nova Iorque. Também escreveu histórias infantis, peças de teatro e o guião para o filme Os Pássaros de A. Hitchcock. Faleceu vítima de cancro da laringe em 6 de Julho de 2005, aos 78 anos de idade, em Weston, Connecticut.
Sinopse
Uma jovem aparece enforcada num candeeiro, numa área deserta da 87.ª esquadra. Na mesma noite, uma mulher é violada pela terceira vez consecutiva pelo mesmo homem. Passados dias, outra vítima é encontrada pendurada num candeeiro noutra zona da cidade. E muitas mais mulheres vão sendo violadas, uma, duas, três vezes, pelo mesmo vulto misterioso. Estarão estes crimes ligados? O que levará o violador a atacar a mesma mulher mais de uma vez? Será ele o assassínio das jovens enforcadas? Na sua escrita arrebatadora, Ed McBain conta-nos como a polícia desvenda este caso na “grande cidade má”.
Opinião
Uma jovem atleta enforcada num candeeiro público, uma mulher violada pela terceira vez pelo mesmo homem. É com estes dois crimes que começa este policial de ED McBain. A acção desenrola-se na “grande cidade má”, uma cidade imaginária pelo autor que poderia ser qualquer cidade dos EUA, com os seus graves problemas de criminalidade. Os crimes não se ficam pelas primeiras vitimas, mais jovens aparecerão penduradas em candeeiros em vários sítios da cidade e afinal não é apenas uma mulher que foi violada mais de que uma vez pelo mesmo homem. O facto de as jovens serem todas corredoras e estudantes terá ligação com os crimes? Que relação terão as convicções religiosas das vitimas com o facto de serem repetidamente violadas pelo mesmo homem? Haverá ligação entre os crimes? Este policial não apresenta um detective que se destaca e resolve os crimes sozinho, o trabalho é efectuado por um conjunto de polícias, que apresentam os seus próprios problemas e convicções. Uma escrita dura e realista, que foca problemas importantes, como são o aborto, o assédio sexual no trabalho, as consequências da fama e a violência sexual nas mulheres. Uma leitura não recomendada a público muito jovem, devido a uma linguagem muito “forte”.
3/5

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nação Crioula

Autor: José Eduardo Agualusa
Páginas: 158
Depósito Legal: 308 740/10
Editora: Editorial Caminho, S.A.

Autor
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, Angola, em 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa. De entre a sua vasta obra, destacam-se A Conjura (1988), Fronteiras Perdidas (1999), Estranhões e Bizarrocos (2000), O Vendedor de Passados (2004), e Barroco Tropical (2009). O Milagrário Pessoal (2010) é o seu mais recente romance. As suas obras estão traduzidas para diversas línguas europeias. Nação Crioula (1998) foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura RTP.
Sinopse
Nação Crioula conta a história de um amor secreto: a misteriosa ligação entre o aventureiro português Carlos Fradique Mendes – cuja correspondência Eça de Queiroz recolheu – e Ana Olímpia Vaz de Caminha, que, tendo nascido escrava, foi uma das pessoas mais ricas e poderosas de Angola. Nos finais do século XIX, em Luanda, Lisboa, Paris e Rio de Janeiro, misturam-se personalidades históricas do movimento abolicionista, escravos e escravocratas, lutadores de capoeira, pistoleiros a soldo, demiurgos, numa luta mortal por um mundo novo.
Opinião
A obra começa com a chegada de Carlos Fradique Mendes a Luanda e as consequentes considerações deste sobre as diferenças desta com as cidades do velho continente. A história desenrola-se com a sua paixão por Ana Olímpia, que apesar de ser casada com um dos homens mais poderosos de Angola, era sua escrava. Quando o seu marido falece Ana Olímpia e Fradique Mendes pensavam poder dar largas ao seu amor, mas aparece no enredo um irmão do falecido marido que herda todo o seu legado e consequentemente a escrava ex-mulher. Para poderem ficar juntos, Ana e Fradique, com ajuda de amigos, fogem num navio negreiro para o Brasil. Aqui compram uma fazenda para se estabelecerem definitivamente no país, e como eram contra a escravatura decidem dar a alforria a todos os seus escravos, o que não é visto com bons olhos pelos restantes fazendeiros, obrigando o casal a fugir e regressar a Angola. Esta história é-nos relatada pelo próprio Fradique Mendes, em correspondência trocada com Madame de Jouarre (sua madrinha), com Eça de Queiroz e com a própria Ana Olímpia. É uma obra muito bem escrita, como é apanágio do autor, com descrições bem realistas das sociedades angolanas e brasileiras, com todos os seus aspectos importantes como são o caso da corrupção e a escravatura.  
3/5

domingo, 28 de novembro de 2010

Os Dois Irmãos

Autor: Germano Almeida
Páginas: 233
Depósito Legal: B-2039-2010
Editora: Editorial Caminho S.A.

Autor
Germano Almeida nasceu na ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1945. Licenciou-se em Direito, em Lisboa, e exerce actualmente advocacia na cidade do Mindelo. Estreou-se como contista no início da década de 80, colaborando na revista Ponto & Vírgula. A sua obra de ficção representa uma nova etapa na rica história literária de Cabo Verde. Está publicada em Portugal pela Editorial Caminho e começa a despertar interesse no estrangeiro.
Sinopse
“A história que serve de suporte a esta estória aconteceu lá pelos anos de 1976, algures na ilha de Santiago. Como agente do Ministério Público fui responsável pela acusação de “André” pelo crime de fratricídio. Só muitos anos depois percebi que “André” nunca mais me tinha deixado em paz. Devo-lhe por isso este livro no qual a realidade se confunde com a ficção.”
E destas palavras do próprio autor surgiu um belíssimo texto sobre a lei, as convenções sociais, a tradição e os sentimentos pessoais mais íntimos.
Opinião
No inicio do livro André, o protagonista, é condenado em tribunal pela morte do seu irmão numa aldeia remota em Cabo Verde. André casou cedo e após um ano emigrou sozinho para Portugal, como muitos outros Cabo-Verdianos, na tentativa de encontrar uma vida melhor. Quando começava a adaptar-se ao novo país e até já tinha vida social (uma rapariga com quem saía e se podia dizer que era sua namorada), recebe uma carta do pai a contar que a sua mulher o traiu com o seu próprio irmão. André regressa à sua aldeia natal, não com sentimentos de vingança, mas com o intuito de resolver pacificamente a sua vida conjugal e regressar a Portugal. Mas as suas pretensões de não fazer justiça pelas próprias mãos, não eram bem vistas pela população da aldeia e muito menos pela família. A aldeia esperava que a humilhação sofrida por André fosse resolvida de forma definitiva, o que aconteceu passado 21 dias do seu regresso. O que levou o protagonista a esperar três semanas para perpetuar o crime? Porque mudou ele de intenções após esse tempo? Estas são algumas questões que nos são colocadas ao longo desta bela obra da literatura africana. Foi o primeiro livro que li de Germano Almeida, gostei bastante das questões morais e sociais que são levantadas e a descrição do ambiente vivido numa aldeia de Cabo Verde na década de 70.
4/5

Nova Aquisição

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Criada Zerlina


Autor : Hermann Broch
Titulo Original: Die Erzählung der Magd Zerline
Páginas: 91
ISBN: 978-989-554-758-6
Tradução: Susana Munoz

Autor
Hermann Broch nasceu na Áustria em 1886, mas radicou-se nos Estados Unidos da América, onde faleceu, decorria o ano de 1951. Dedicou a sua vida à literatura às pesquisas de trabalhos de ciência política e psicologia de massas. Entre as suas obras mais importantes destacam-se: Os Sonâmbulos, A Morte de Virgílio e Os Inocentes.
Sinopse
Zerlina é uma velha criada, que descobre o amor, a paixão, o desejo, o ciúme e o desejo pela morte, inserida num mundo que observa e relata. Decide então ser executora da consequência do sistema de valores sociais que identificou. Uma história de amor intensa.
Opinião
O livro conta as aventuras e desventuras amorosas de Zerlina criada de uma família burguesa. A história é-nos contada pela própria, em conversa com um hóspede da casa onde trabalha. Baseia-se essencialmente num triângulo amoroso entre a patroa, o amante desta e a criada, e as consequências do mesmo, tanto sentimentais como sociais. Uma história pequena de fácil leitura e agradável.
2/5

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os Conjurados


Autor : Jorge Luis Borges
Titulo Original: Los Conjurados
Páginas: 89
ISBN: 978-989-554-764-7
Tradução: Maria da Piedade M. Ferreira e Salvato Teles de Meneses


Autor
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires a 24 de Agosto de 1893. Coniderado talvez o mais importante escritor da América Latina. Escreveu obras de poesia, ficção e ensaio, como Fervor de Buenos Aires, Historia Universal de la Infamia, Ficciones, Elogio de la Sombra, El Informe de Brodie e El Oro de los Tigres. O Fazedor é considerado um dos seus melhores trabalhos. Faleceu em Genebra a 14 Junho de 1986.
Sinopse
Exprime a beleza, a felicidade e a ambiguidade. Publicada em 1985, foi a última obra de Jorge Luis Borges, que ao escrever estes poemas ainda supreendia a partir dos mesmos temas e das mesmas imagens.
Opinião
Não sendo um admirador de poesia, tenho frequentemente uma opinião um tanto indefenida. Este livro, sendo pequeno (apenas 89 páginas), lê-se de forma agradável e rápido, apresentando uma ligeira imagem da escrita deste autor. Foi a primeira obra que li do autor e fiquei agradado com a qualidade da escrita em alguns poemas, parecendo-me a construção de outros um pouco confusa. Para quem é apreciador do género uma obra ligeira com bons poemas.


2/5

domingo, 21 de novembro de 2010

Apresentação

Sou um apaixonado por livros e um leitor fervoroso. Nas minhas leituras vou acumulando saberes e experiências pessoais, que sinto agora a necessidade de partilhar. No essencial este blog não será mais que a minha visão dos livros que vou lendo, da actualidade (literária e não só) e por fim a exposição de algumas expressões e pensamentos que me façam reflectir. No final, espero que possam tirar algum proveito das minhas humildes opiniões e pensamentos.