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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Psicanalista

Autor: John Katzenbach
Titulo Original: The Analyst
Tradução: José Pinto de Sá
Páginas: 488
ISBN: 978-989-626-056-9
Editora: A Esfera dos Livros

Autor
John Katzenbach vive em Massachusetts, Estados Unidos da América. Foi repórter judicial dos jornais The Miami Herald e do Miami News. Antes de publicar O Psicanalista, já tinha editado sete romances, todos eles com enorme sucesso. O seu mais recente livro intitula-se The Madman’s Tale.
Sinopse
“Um 53º aniversário muito feliz, senhor doutor. Seja bem-vindo ao primeiro dia da sua morte.” O psicanalista nova-iorquino Frederick Starks acaba de receber uma misteriosa e ameaçadora carta. Sem perceber como, nem porquê, a sua vida rotineira é lançada ao caos. Encontra-se no centro de um jogo diabólico, concebido por um homem que se intitula Rumplestiltskin. Este jogo tem as suas regras: no prazo de duas semanas Starks tem que descobrir a verdadeira identidade do autor da carta e a razão da sua fúria. Se conseguir, fica livre. Se não, Rumplestiltskin destruirá, um a um, os seus parentes mais queridos, a menos que o psicanalista aceite suicidar-se. “Uma coisa pode ter a certeza. A minha fúria não conhece limites.” Ignorar a ameaça não é uma opção. Starks entra numa autêntica corrida contra o tempo, onde se vê à mercê do perverso jogo de vingança de um psicopata que controla as suas contas bancárias, os seus pacientes, a sua casa e a sua reputação. Nada nem ninguém está a salvo.
Opinião
O Psicanalista foi um daqueles (raros) livros que me entusiasmou pela sua sinopse, a mesma prometia um policial cheio de acção, mistério e emoção. Nem sempre as promessas são cumpridas, e John Katzenbach que tinha uma excelente base para escrever um magnifico thriller, deixou-se levar mais pelo lado existencial da trama, esquecendo o ritmo necessário para cativar o leitor. A procura do doutor Frederick Starks pela identidade da ameaça personificada pelo homem intitulado Rumplestiltskin, é essencialmente uma busca interior, com um ritmo lento e por vezes enfadonho. Uma obra que tinha tudo para ser um excelente policial, transforma-se numa narrativa extensa de registo freudiano, contando-se pelos dedos as passagens de acção. Grande desilusão.
2/5

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