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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Os Anões

Autor: Harold Pinter
Titulo Original: The Dwarfs
Tradução: José Lima
Páginas: 254
Depósito Legal: 326734/11
Editora: Publicações Dom Quixote

Autor
Nascido em 1930, Harold Pinter começou por ser actor (com o nome de David Baron) e em 1957 escreveu a sua primeira peça de teatro, The Room. Autor fundamental do teatro contemporâneo, encenou e representou em algumas das suas mais de trinta peças, que foram traduzidas e representadas em todo o mundo. Entre as mais conhecidas, contam-se: Regresso a Casa, O Encarregado, Feliz Aniversário e Terra de Ninguém. Escreveu também argumentos de filmes como O Criado, O Acidente e O Mensageiro, de Joseph Losey, A Amante do Tenente Francês, de Karel Reisz, entre outros, incluindo a adaptação da sua peça Traições. Distinguido com inúmeros prémios internacionais, foi vencedor do Prémio Shakespeare (Hamburgo, 1970); Prémio Europeu de Literatura (Viena, 1973); Prémio Pirandello (Palermo, 1980) e o Prémio Nobel da Literatura em 2005.
Sinopse
Os Anões é o único romance que Harold Pinter escreveu durante a sua longa e notável carreira, coroada em 2005 com atribuição do Prémio Nobel. Originalmente concluído em começos da década de 1950, depois revisto em 1989, o livro descreve as vidas e preocupações de quatro jovens londrinos na Inglaterra do pós-guerra. Através da evolução da sua amizade tumultuosa e destrutiva, Pinter explora o modo com as vidas comuns são moldadas pelas limitações e fronteiras da sexualidade, da intimidade e da moralidade, ao mesmo tempo põe a nu profundas verdades existentes em acontecimentos aparentemente correntes.
Opinião
Não foi certamente esta obra que mais pesou na decisão do júri para a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Harold Pinter em 2005. Os Anões tenta descrever a vida de quatro jovens em Londres após a Segunda Guerra Mundial, explorando a sua amizade e as suas ligações. Harold Pinter procura realizar o seu intento, através de longos diálogos entre as personagens, tornando o livro à primeira vista menos maçudo e de mais fácil leitura. O problema do autor é que os diálogos são extremamente confusos e desconexos, não permitindo que a narrativa seja, por várias vezes perceptível. Uma obra que não apresenta conteúdo palpável, apenas diálogos, na sua maioria, sem sentido e direcção. Leitura que não deixa qualquer saudade.
1/5

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