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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dizes-me Coisas Amargas Como os Frutos

Autor: Ana Paula Tavares
Páginas: 44
Depósito Legal: 321 329/10
Editora: Editorial Caminho

Autor
Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, sul de Angola, em 1952. É historiadora com doutoramento em História e Antropologia. Em Angola, publicou Ritos de Passagem (1985) e em Cabo Verde, O Sangue da Bunganvília (1998). Em Portugal publicou, de poesia: O Lago da Lua (1999), Dizes-me Coisa Amargas Como os Frutos (2001), Ex-Votos (2003) e Manual Para Amantes Desesperados (2006). Publicou ainda A Cabeça de Salomé (Crónica, 2004) e Os Olhos do Homem que Chorava no Rio (Prosa, 2005 – em parceria com Manuel Jorge Marmelo). Tem também publicados estudos sobre História de Angola e está presente em diversas antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha e Suécia.
 Sinopse
A calma poesia da angolana Ana Paula Tavares, que nos deixa na língua e nos olhos os sabores e as cores da sua terra. Sente-se o cheiro também… Muito particular, muito misteriosa, muito feminina… São poemas da guerra que inquieta e desespera as mulheres e as mães, que lhes deixa a alma dolorida e o corpo seco, que lhes tira os filhos. São os deuses que se invocam com palavras humanas. É o Amado que lhe deixa o corpo de mulher vazio. E assim cresce a cada momento a voz intensa das suas palavras.
Opinião
Conjunto de poemas sobre África, mais propriamente Angola, o seu povo, os seus costumes, crenças e formas de viver. Em Dizes-me Coisas Amargas Como os Frutos, Ana Paula Tavares desenha cenários de ausência, saudade e desespero, usando para isso a linguagem nativa, com todas as suas particularidades. Não consegue cativar o leitor, pois apresenta uma linguagem muito própria e conjuntamente com frases difusas, leva a poemas confusos e desconexos.
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